Apesar
de grande parte dos discursos sobre gêneros no Brasil atenuarem as diferenças
entre homens e mulheres, elas ainda são muito acentuadas e injustas.
A
proporção de mulheres superou à de homens no Brasil nos últimos 20 anos e
continua se elevando:
·
1991
= 50,5%
·
2000
= 50,8%
·
2010
= 51,0%
A
importância da mulher na manutenção das famílias vem aumentando e atingiu 37,3%
em 2010.
A
escolaridade feminina é maior que a masculina e continua crescendo.
A
frequência ao Ensino Médio dos 15 aos 17 anos e maior entre as mulheres:
·
1991
= Homens: 13,2% e Mulheres: 18,2%
·
2000
= Homens: 30,2% e Mulheres: 38,6%
·
2010
= Homens: 42,4% e Mulheres: 52,2%
A
presença da mulher de 18 a 24 anos no Ensino Superior e bem maior que a dos
homens:
·
2010
= Homens: 11,3% e Mulheres: 15,1%
As
taxas de escolaridade acima dos 25 anos em 2010 mostram que as brasileiras são
mais escolarizadas que os homens.
·
Fundamental
Incompleto= Homens: 50,8% e Mulheres: 47,8%
·
Fundamental
Completo e Ensino Médio Incompleto= Homens: 14,9% e Mulheres: 14,4%
·
Ensino
Médio Completo e Superior Incompleto= Homens: 24,1% e Mulheres: 25,0%
·
Superior
Completo= Homens: 9,9% e Mulheres: 12,5%
Mesmo
as mulheres possuindo níveis de formação significativamente maior, sua renda ainda
está muito distante da dos brasileiros homens.
·
Proporção
do Rendimento Salarial Médio das Mulheres no Brasil, em relação aos homens:
·
2000:
65,2%
·
2010:
67,7%
As
injustas diferenças entre homens mulheres são sustentadas por raízes muito poderosas,
que não serão arrancadas sem uma profunda redefinição do papel das mulheres na
sociedade. Isso implica mudanças de ordem
tanto econômica e política como social e religiosa.
Fonte dos Dados: IBGE
Fonte dos Dados: IBGE
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