Para
a ciência, a primeira molécula surgida do Big Bang é o elemento mais simples
que supostamente conhecemos. Para saber quem é Deus, considere um elemento mais
simples ainda. Embora a ciência ainda não tenha explicado esse elemento, e
espero que o faça no futuro, podemos reconhece-lo em nós mesmos como a partícula
do amor.
Deus
é amor, o amor é o bem e tudo que dele decorrer. Deus é como uma mãe, não precisa atender aos
seus pedidos, ele se justifica pelo simples fato de você existir, não pelo que
você julga que merece. Tal como a mãe, ele já lhe deu o que tinha que dar, uma
semente de amor para cultivar. Cultive,
faça isso por você e por ele.
Segundo
Chopra, só podemos reconhecer o que a nossa mente percebe, por isso, é possível
que ela molde a nossa realidade. Se o cérebro for uma lente vermelha, para nós,
tudo será vermelho. Acho que a dicotomia entre o que seja ou não conhecido não
é apropriada para encontrarmos Deus, se for assim, os céticos nunca o
reconhecerão. As evidências de Deus estão conosco, mesmo que não consigamos
estabelecer uma lógica mística ou científica para explica-lo. Considere que
Deus seja amor e assim perceberá que todos nós acreditamos nele, mesmo sem
querer, inclusive os céticos.
Deus
está em você e não do lado de fora. Praticar o amor é aceitar um Deus que é de
todos e que pode se manifestar de muitas maneiras, tantas quantas o amor
permitir. Por isso. amar os animais e experimentar a sua afetuosidade é uma sublime maneira de viver a fé. Do mesmo modo, ser tolerante e aceitar a
união de pessoas que se amam, independente do gênero, mesmo contra os
imperativos da nossa cultura e o peso da nossa religião, é atuar sob a influência de Deus.
Não
se crê sem fé. A fé é a própria
consciência de que se pode amar. Veja o exemplo das mães, elas amam mesmo antes
de conhecer o filho, isso é fé. Acredite
no amor que já existe em você e terá fé. Por isso, mesmo os céticos têm fé.
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